16 a 20 de novembro

Abertura do II Congresso do Samba na Universidade Zumbi dos Palmares

Artistas e estudiosos do samba se encontraram nos dias 18 e 19 de novembro em diferentes mesas para debater sobre as várias vertentes do samba durante a realização do II Congresso do Samba – UniSamba/Universidade Zumbi dos Palmares, que aconteceu na Universidade Zumbi dos Palmares. O evento faz parte da 7ª Virada da Consciência, que ocorre de 16 a 20 de novembro, na cidade de São Paulo.

A abertura solene do II Congresso do Samba foi presidida por José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, por Francisca Rodrigues, presidente da Virada da Consciência, e demais autoridades convidadas e presidentes das entidades representantes das escolas de samba e do carnaval paulista.

 

 

 

 

 

 

 

A curadoria do Congresso do Samba é de Claudia Alexandre, jornalista, comunicadora de rádio/TV e escritora. Claudia Alexandre também é integrante da Cojira-SP (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo) e faz parte dos Coletivos:  Ojú Obìnrin Observatório de Mulheres Negras, Feminismos de Terreiro e Acadêmicas dos Sambas.

 

 

 

 

 

 

 

 

“Conseguimos incluir o Congresso na programação da Virada da Consciência, um feito realizado por estudiosos que vivem o dia a dia das escolas de samba. Queremos entender como a história do samba está sendo contada na cidade de São Paulo — uma história que, inclusive, não está registrada em livros escolares. Como podemos narrar nossa história dentro das universidades? Por meio da união de saberes de pessoas diversas, conseguimos, aqui na Zumbi, produzir o Congresso do Samba e aproximar a academia dessa rica cultura”, afirmou Claudia Alexandre após dar as boas-vindas a todas e todos presentes.

Regina Célia da Silveira Santana, Secretária de Cultura da cidade de São Paulo, uma das convidadas do evento também proferiu algumas palavras sobre a importância do samba na vida dos paulistanos. “O samba surgiu no século XX, inicialmente com os cordões, até se transformar nas escolas de samba e chegar ao que é hoje. Essa evolução não foi fácil e as operações foram de muita luta. Foi preciso lutar para que o samba fosse reconhecido como a potência que é. Os temas trazidos pelas escolas são importantes, pois retratam o dia a dia das pessoas.  O Carnaval de São Paulo, por meio das escolas de samba, gera uma grande renda para a cidade e impulsiona a economia criativa. Esse patrimônio cultural proporciona uma significativa geração de trabalho e renda”, ressaltou Santana.

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